O Uffah mudou de nome e endereço

O blog uffah mudou de nome e endereço.
Agora ele se chama, Cerita Contos.
O endereço é o http://cerita.wui.com.br
Se você gosta do Uffah, não deixe de visitar o Cerita!

Um abraço,
Espero que todos gostem do novo site.

Deixe um comentário

Arquivado em Contos

Desabafo II

O que eu quero dizer é que tudo começou depois de eu ter sido demitido e todos me abandonarem. Até aí tudo bem, consegui um emprego de ajudante de operador de fotocopiadora, o famoso xérox. O cara que opera lá me disse que se eu continuasse assim conseguiria o emprego dele, ele falou que era uma bosta e que ninguém queria. Pensei, pra mim vai ser fácil, já que ele vai desistir logo. Mas, como sempre eu fiz uma cagada. Estraguei tudo. Um dia eu tava com sono, e sem querer eu derramei um pouco de café na máquina e bum! Tudo parou de funcionar. O cara falou pra mim rala peito. Foi o que eu fiz, nunca mais ia ser ajudante daquele Zé ninguém. Foi aí, no dia que eu perdi o outro emprego que eu trombei à noite com um amigo de um amigo meu: João Duro. Duro, era forte, alto, tinha cabelos lisos e compridos, fedia a perfume caro, vestia um terno branco (acho que era de marca porque era bem bonito), sapatos novos, óculos escuros. Ele tirou os óculos, olhou pra mim e me perguntou se eu queria ganhar dinheiro fácil, e eu, desesperado, disse que sim, faria de tudo por umas verdinhas. Quando ele falou que eu poderia ganhar mais de 2 conto por semana, isso mesmo, 2 conto por semana, ah meu irmão falei pra ele que topava tudo. Primeiro perguntei se era trafico de drogas. Sabe como é que é né, sou foragido, daí mexer com drogas ia ser a gota d’água. O cara me olhou com um olhar sacana e disse que não. Falei se era contrabando, que eu conhecia uns caras quentes e tinha contato e tal. Ele me falou que não, então perguntei o que era e ele disse que se eu fosse macho aceitava. Falei pra ele, cara macho eu sou! Falei com convicção, e ele estava decidido a me contratar. Falou pra me encontrar na esquina da Avenida Iguaçu com a Lamenha Lins, às 22 horas. Chegando lá ele me explicou tudo e eu fiquei emputecido. O cara queria que eu comesse cu de viado. Ele falou que me pagava bem e que se a clientela gostasse, eu ganhava um bônus. Falei pô, se for pra ser ativo eu topo. Passivo não ein. Ele falou que tudo bem e eu fiz o serviço. Foi na base do cuspe porque não tinha nada que alisasse. No começo foi difícil faze o junior levantar, mas depois de um tempo me acostumei. Tirei um conto e meio naquela noite. Vou dizer que fiquei feliz e com medo, mas queria que tudo se explodisse. Consegui dinheiro e gastei metade em cachaça. Fui falar com o João, e ele me deu o bônus, bônus nada. Chegando lá, descobri que era gay. Acontece que o bônus era ele, e acabei aceitando, mas já fui cobrando caro pra ele. Ele me pagou, peguei minhas coisas e jurei que nunca mais iria fazer isso. Vivi 4 meses com o dinheiro que havia conseguido, mas depois precisava de mais. Não conseguia emprego e a vida tava dura. Recorri ao Duro, e ele falou que não queria mais os meus serviços. Chorei um pouco e ele me aceitou. Só que falou que eu teria que trabalhar pelo menos uma semana sem largar. Agora, todo mundo já sabe como começou essa vida bandida e como fui sendo aproveitado nessa vida. Era um desabafo, precisava soltar. Hoje, vivo pelas ruas. Não durmo, não tenho mais família e muito menos amigos. A cachaça é minha companheira, e espero que Deus me perdoe pelas bobeiras que fiz, poderia estar envolvido com drogas, contrabando, mas não. Nunca mais vou ser o mesmo. Perdi minha dignidade. O pior é que não acaba por aí…

Autoria de: Naldo Tavares

1 comentário

Arquivado em Contos

Desabafo I

aphyx-chuva

Tudo começou no dia em que fui demitido. Era um dia frio e chovia muito. Eu, que estava sem guarda chuva, esperava a chuva passar. Esperei, esperei… e nada…

Foram duas horas de inquietação e vontade de morrer, mas respirei fundo e decidi erguer a cabeça. Desafiei a todos: Deus, natureza e família. Ninguém acreditava em mim. Parecia que o mundo ia acabar. Meus parentes já não me aceitavam em casa, minha mulher disse que só voltava comigo quando eu arranjasse um emprego decente e meus amigos… Não quero falar deles agora, mas garanto que agora devem estar rindo de mim e da minha miséria. Desgraçados! Tomara que todos morram! Que merda! Nem isso eu posso pedir. Aqueles retardados foram outro dia experimentar umas drogas aí, e no fim, bom; você já sabe. Morreram todos, e os que não morreram tão ou no manicômio, ou em clínica de reabilitação, eu acho. Não sei. Bom, isso não interessa. Quero falar das coisas boas. Ai que merda, outra vez tenho que falar essa palavra pra soltar minhas emoções. Agora nem sei onde eu tava. Acho que eu tava falando de como meus conhecidos não acreditavam em mim, é… Acho que é isso mesmo. Enfim, o dia acabou e resolvi largar aquele copo de cachaça. Cachaça não, negócio era fino, era vodka. Aquela vodka que eu comprei no mercado. O cara me garantiu que era boa, garrafa de vidro e tudo mais. Gastei 4 reais. Foram os últimos 4 reais que tinham me sobrado do meu último salário. Uma pena porque a porra da vodka se esgotou em menos de 2 dias. Este era o último suspiro de alguém que precisava desabafar. To pensando em me suicidar, mas não tenho coragem. Sempre fui cagão, e acho que vou continuar sendo. Viver nesse país é bom pra caralho, mas pra mim não, pra mim não é nada bom. Quando tento me estabilizar em um emprego, fico no máximo duas ou três semanas, o pior é que quando sou demitido é por justa causa: insônia, alcoolismo, vagabundagem. Ah, fugi de novo do tema, aliás, sempre fujo; é uma opção minha. Vou tentar terminar esse papo furado e acabar de logo com essa desgraça.

Autoria de: Naldo Tavares

Deixe um comentário

Arquivado em Contos

Premio dardos!

Premio dardos!

Depois de quase dois meses sem postar, peço desculpas a todos e volto a postar. Ganhamos o premio dardos do blog:

http://friendiepie.blogspot.com/

“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, étnicos, literários, pessoais, etc. Que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”

E por termos sido escolhidos, podemos indicar alguns blogs, portando eu indico:

http://ownedando.blogspot.com

http://novamistura.blogspot.com/

As regras do premio:

1. Exiba a imagem do Prêmio
2. Poste o link do blog pelo qual recebeu o Prêmio
3. Avise seus escolhidos.

Deixe um comentário

Arquivado em Contos

Parasitismo recluso

      Eu sempre fui daquele tipo que achava mais fácil copiar as coisas dos outros do que fazer as minhas. Na verdade, não sei se era por causa do ambiente externo, fator genético, influência astrológica, da minha personalidade ou da falta dela. No jardim de infância eu sempre copiava o desenho do meu amigo, acho que eu tinha medo de mostrar o meu; e também se alguém não gostasse eu dizia com indescritível indiferença: “copiei do Fulano”. Eu me sentia bem com esse roubo, com esse furto. Mesmo que fosse apenas de idéias, de pensamentos, de expressões… Eu me sentia seguro. Algumas vezes também já cheguei a tomar posse de materiais, de objetos: um lápis, uma borracha, ou o que estivesse ao alcance, mas parecia que nada me saciava nessa busca pelo outro, pelo alheio.
      Cresci, mas na minha adolescência nada foi diferente do que na minha infância. Meu vampirismo sugava os outros até a ultima gota de originalidade. Fazia questão de me espelhar nas roupas, namoradas, gírias… TUDO. Isso me deixa bem, me sentia confiante. Essa certeza do resultado da minha forma de agir ainda não tinha mudado, era perfeita.
      E agora… Agora estou aqui, fechado, amarrado, sedento. Tirei vidas. Não consegui me conter tendo apenas algumas coisas iguais. Eu queria mais. Mais que o corpo. Mais que vísceras e mais que a essência. Queria o inteiro, o indivisível, o invisível, o intangível e o infinito. Punem-me por vontades, me julgam louco; eu copio passados e começo a fundir realidades. Dizem que sou um perigo por mimetizar o antigo e sintetizar em novas fórmulas. Eles têm medo de mim. Eu, eu sou o próprio ensinamento que tudo que é criado não passa de uma cópia reformulada, transtornada pela mente insana que cada indivíduo constrói plagiando coisas diferentes.
      Cansei já dessa vida. Acho que vou dar uma volta. Aliás, é só eu copiar a liberdade, o ar fresco e o céu azul.

Autoria de: Janson Salvatori

2 Comentários

Arquivado em Contos

Eterna Busca

Sinto que está faltando em minha vida, algo, alguém, alguma coisa, não sei ao certo.
Tenho muitos amigos, coisas, tudo que quero, mas falta alguma coisa.
Só sei de uma coisa: essa deve ser a razão da minha infelicidade…
Quero me separar de tudo apenas pra descobrir o que me falta.

Mas às vezes penso… Talvez essa seja a razão do meu viver
Tá… Se eu descobrir o que me falta será que correrei atrás disso?
Não sei… E se eu for procurar por isso e achar… Depois o que faço?
Será que irei acabar sentindo falta de outra coisa?

Autoria de: Jorge Van Der Jeff

1 comentário

Arquivado em Poemas

O Ronco da Sirene

noiteEra meio tarde. E eu não conseguia dormir. Fazia muito calor e eu estava suando feito um porco e, além disso, minha mãe roncava pra caraio. Não agüentava mais, casa pequena e ainda tendo que dormir com a coroa. Resolvi sair de casa para esfriar a cabeça. Vesti uma bermuda e uma regata e sai pra dar uma volta. Caminhei por uns 15 minutos e tudo parecia bem. Mas, logo depois de avistar dois homens saindo correndo do banco com sacos (acho que cheios de dinheiro), eu fiquei com medo. Vinham rapidamente em minha direção e eu não sabia o que fazer. Um deles trombou em mim e o outro passou correndo e me encarando. Até que eles pararam para conversar, virados de costas para mim aprontando os sacos para acomodar naquele bote possante deles. Isso em questão de segundos. E eu, coitado, tremia de medo.

Mais cinco minutos e eu consegui ver um deles guardando tudo enquanto o outro vigiava. Dois segundos de descuido da dupla enquanto tornaram a conversar e eu tomei conta da barca de quatro rodas e zarpei. Carro nível peneira depois dos tiros, mas pelo menos não me alcançaram. Não sei se foi falta de prática deles ou sorte minha, mas agora isso não tem nenhuma importância: eu estava ali, dirigindo e sabendo que fazia justiça me achando o Chuck Noris. Indo em direção há um posto policial fazer a devolução dos sacos! Já fazia todos os planos possíveis. Estava crente da minha recompensa depois de uma rápida conferida de que era dinheiro mesmo: talvez um carro novo, ou mesmo uma motoca tava ótimo. E ainda consegui salvar o dinheiro de um banco!

sireneA cinco quadras do meu destino vi no retrovisor que três carros dos gambé tavam me seguindo com a porra da sirene ligada. Não queria acreditar! Ah, mas pra quem já passo o rodo em dois ladrões o que é se livrar da polícia? Não brinca, veio mais um e me fechou. Pronto, estava sem saída, com o maior cagaço. Sai com as mãos para cima, calça borrada e tal, aquele mesmo ritual chato que tanto via na TV e dava risada dos maloqueiros e tudo mais. Como que pode? Eu tava certo! Não me deram chance nem de dar os pitaco lá, de contar o que estava acontecendo! Algema nos pulso e me mocaram no camburão. Direto pra delegacia. Ai por mais que tudo esse problema aconteceu eu tinha esperança de me justificar na delegacia. Que nada, nem me deixaram fala. Eu me irritei naquela merda levantei e sai chutando o pau da barraca e falando o que me vinha de xingamento na cabeça. Aí sim me prenderam. Mal falei com minha mãe pelo telefone e, como eu esperava dela, nem estava com esperanças alguma de ternura ou carinho a parte. Eu era filho apenas do meu pai com outra mulher, amante, que depois foi morar no México e nunca mais deu noticias. Entende? Eu morava com ela de favor… E pagar para sair? Com qual dinheiro? Nem mesmo estava preocupado com as visitas. Sem emprego, sem amigos, sem mulher, pai viciado na bebida…

326974_38239126Um papel e uma caneta que escondo embaixo do colchão furado, deitado com a mesma regata com alguns furos e a mesma bermuda. Agora, aqui escrevo o que podia ser minhas Epístolas, mas se tornou o apocalipse. Fui forçado a viver eternamente nessa cela, quero dizer lixo. Obrigado a ver o sol nascer quadrado e a ser confinado a lembrar daquele ronco de minha mãe (que trouxe uma sensação de karma) que ascendeu e se transformou num ronco de quatro machos enlatados no mesmo quarto. Ao nascer do sol quadrado e trancafiado. Esperando pelo julgamento que TALVEZ venha a acontecer e lamentando a minha vontade de tentar fazer o bem.

Autoria de: Janson Salvatori

1 comentário

Arquivado em Contos

Quarta-feira

pooonte1

Quarta-feira. Era dia de jogo e o Coringão ia joga. Botei na Band. Não coloquei na Globo porque odeio as merdas que o Galvão fala. Cerveja na mesinha e o sofá era só meu.A partida começa e de cara, no começo do jogo, me marcam um penalti contra o Timão. Puta que o pariu! Não foi porra!Lá foi aquele viadinho daquele atacante bater. Gol. Fiquei emputecido. Logo depois teve impedimento no ataque do alvinegro. Puta merda…. Tão de sacanagem com a gente ,cara! Soltava palavrões a toda hora. E minha mulher me olhava com aquela cara que parecia o satanás. Ela ia naquelas igrejas onde aqueles pastores enchiam a cabeça dela de merda. Isso me deixava mais puto ainda. 38 do primeiro tempo. O desgraçado do juiz marca uma falta na entrada da área. Gol dos caras. Aí não deu. Taquei o copo de cerveja na parede. Minha mulher veio até a sala e falou que eu era um louco, que eu era um viciado no Timão e que aquilo me fazia mal. Aí não! Não admito isso. Falar mal do Corinthians? Na minha casa?Nunca! Ela ainda falou que aquilo tudo era coisa do capeta e que eu tava alterado, que eu parecia um drogado. Não me agüentei. Empurrei a vadia no sofá e aproveitei que o intervalo pra compra mais “bera”. Uns dias antes eu tinha discutido com ela e acabei por dar uma bofetada no braço da Cleusa. Quando voltei pra casa ela não tava mais. E quando olho pra TV…… FILHA DA PUTA! Expulsaram o Dentinho caralho! Filho da puta!!!! Tinha mais aquela puta que não aparecia e minha cabeça parecia explodir! Pra me foder de vez a cerva tava quente e eu não tava me agüentando. Rezei pra todos os santos e prometi que se o Todo Poderoso virasse o jogo eu voltava a freqüenta a igreja. Foi aí que o Herrera foi lá e mostrou porque que queria ser contratado. O lazarento não tinha feito nada, mas no segundo tempo ele voltou que nem um loco mano. Tava mostrando raça e o gol parecia que ia acontece. Só que aí, numa das entradas dele o juizão foi lá e deu o segundo amarelo pra nós. Não podia fica assim, o Coringão sem atacante e faltando 30 minutos pra acabar o jogo. A mulher apareceu.Rezei de novo e mais nada. É… Parecia que a gente ia perde mesmo. Cleusa já me olhava com uma cara daquelas de quem acha que ta com a razão.

O jogo acabou e eu desliguei a tv puto da vida.Todo aquele barulho na minha cabeça e a puta da minha esposa diz –Eu não disse que isso não presta?.Aah não, meu!Explodi no mesmo segundo e meti um no meio da cara dela!Como que fala assim na minha casa?Eu bufava de raiva e via ela se levantar e pegar uma garrafa de cerveja e se aproximar.Segurei os seus gordos  braços,a joguei no chão e sente  a mão nela até não resistir mais.Como que me expulsam o dentinho no começo do jogo?Juiz filho da puta!E aquele rosto ensangüentando sendo amaciado pelos meus pulsos surgiram na minha frente como se tudo estivesse sendo focalizado.Meu coração começou a bater mais forte do que na final da ultima libertadores que disputamos.Ela não tava mais respirando,meu.Me fodi.Fiz a maior cagada da minha vida no dia mais cagado dela.O barulho da minha cabeça foi tomada por um silêncio ensurdecedor.Eu tinha que dar um fim nisso.

Juntei todas as camisetas do Corinthians da minha coleção,coloquei no meio da sala e taquei fogo.Deitei do lado da minha esposa e esperei o fogo tomar conta da casa, o que não ia demorar muito,ja que a gente morava num 60m².

Parecia um daqueles rituais satânicos que a minha mulher tanto falava.Só faltava a galinha preta ,pipoca e cachaça.O calor aumentava e é  era difícil respirar . O fogo já tava a menos de 2 metros de mim ja ,tava começando a arder.A não meu.Já chega uma cagada no dia.Levantei,consegui ainda pegar uma cachaça no armário e tomei um onibus.Cheguei na beira do rio São Jorge,sentei,bebi,chorei e dormi.Por que tudo isso?Porque aqui não tem vez,mano.É tudo maloqueiro sofredor.

Autoria de: Colferico

1 comentário

Arquivado em Contos

Cinema, por que dessa desvalorização?

giorno

Por que? Por que é que toda vez que eu vou ao cinema ou à uma locadora a maioria das opções continuam sendo os filmes hollywoodianos? Parece que os filmes europeus, brasileiros, asiáticos e latinos não são tão valorizados por nós quanto deveriam ser. Essa semana fui à 65ª Mostra Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza em 2008, que por sorte ocorreu em Curitiba/Paraná no pequeno, mas não ruim cinema do shopping Novo Batel. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Tive a sorte e a oportunidade de apreciar dois filmes de graça e de ótima qualidade: “Um giorno perfetto” e “Pranzo di Ferragosto”(Almoço em Agosto). Não vou ficar aqui descrevendo eles, pois a intenção do tópico não é indicar os filmes e sim protestar.Pena que não pude ver todos, pois foram exibidos um a cada dia da semana. Logo depois de assistir à esses dois ótimos filmes, me perguntei por que é que filmes deste tipo não chegam ao cardápio brasileiro de filmes? Não estou dizendo que as produções norte americanas são piores, mas a questão é que poderiam ao menos oferecer mais opções para nós. Muitas vezes o cinema nacional não é valorizado por nós, e me pergunto outra vez: por que? Será que o público realmente gosta de “pagar pau” pra americano? Ou será que nós não temos cultura suficiente para apreciar um bom filme? Gostaria que mais valor fosse atribuído às nossas produções e às de outros países. Fica aqui o meu protesto.

pranzo

De autoria de: Um CUritibano

Deixe um comentário

Arquivado em Opine!